quarta-feira, 14 de maio de 2014
MITOLOGIA AFRICANA
MITOLOGIA AFRICANA
África Ocidental é a porção ocidental desde aproximadamente a longitude 10° leste, com excepção do Norte de África e o Magrebe
Mitologia Akan (Gana, Costa do Marfim)
Mitologia Ashanti (Gana)
Mitologia Dahomey (Fon), Mitologia Fon
Mitologia Efik (Nigéria, Camarões)
Mitologia Igbo (Nigéria, Camarões)[1]
Mitologia Isoko (Nigéria)
Mitologia Yoruba (Nigéria, Benin)
África Oriental estende-se ao longo do Oceano Índico, do Mar Vermelho e Corno de África até Moçambique, incluindo Madagascar, mas excluindo o sul do continente.
Mitologia Akamba (East Kenya)
Mitologia Dinka (Sudão)
Mitologia Lotuko (Sudão)
Mitologia Masai (Kenya, Tanzânia)
África Central é a grande massa planáltico no centro de África;
Mitologia Bushongo (Congo)
Mitologia Bambuti (Pygmy) (Congo)
Mitologia Lugbara (Congo)
África Meridional geralmente consiste na porção sul da latitude 10° Sul, e das grandes florestas tropicais do Congo.
África do Sul
Mitologia Khoikhoi
Mitologia Lozi (Zâmbia)
Mitologia Tumbuka (Malawi)
Mitologia Zulu (África do Sul)
Nas tribos onde os dirigentes corriam o risco de serem destronados se não seguissem as vontades divinas. Estes deuses seguem padrões muito diferentes e irregulares e são divididos em deuses criadores, deuses menores e espíritos. Muitos nomes divinos são encontrados nas mitologias da África Ocidental: Ngewo, deus dos Mende de Serra Leoa, Amma dos Dogon do Mali, Mawu dos Éwés no Abomey; Olodumare ou Olorun dos Yorubás, Chukwu dos Igbo, Soko dos Nupe, Nzambi ou Zambi dos povos de Angola e Congo Bantus.
África Negra:
MITOLOGIA BANTU:
As referências dos Jinkisi/Akixi e algumas referências aos Orixás yorubá mais conhecidos, entendamos estas semelhanças como caminhos, e não como individualidades.
No Brasil os cultos que prevalecem nos candomblés Angola, Congo (com algumas variações de casa para casa ou de família para família de culto).
Pambu Njila - Nkosi - Katendê - Mutalambô - Nsumbu - Kindembu - Nzazi - Hongolo - Matamba - Ndanda Lunda - Mikaia - Nzumbá - Nkasuté Lembá – Lembarenganga.
Os mais velhos trouxeram cantigas, rezas, tudo em Quimbundo e Quicongo (algumas também em Umbundo e outros dialetos). Muita coisa se perdeu até mesmo por haver a associação com as tradições Jeje nagô, que foi em ultima instância prejudicial para as tradições bantu.
Não que estas sejam mais certas ou mais erradas, mas que cada tradição deve ser mantida e respeitada, pois faz parte da história da própria humanidade, de como nos organizamos, como desenvolvemos outros falares, de como nos organizamos como sociedade, etc. e ao que parece, tínhamos um culto primitivo comum que com as distâncias das eras e também geográficas foi se modificando e incorporando novos elementos.
Acima de tudo está Nzambi Mpungu (um dos seus títulos) Deus criador de todas as coisas. Alguns povos bantu chamam Deus de Sukula outros de Kalunga e outros nomes ainda associam-se a estes.
O Culto a Nzambi não tem forma nem altar próprio. Só em situações extremas eles rezam e invocam Nzambi, geralmente fora das aldeias, em beira de rios, embaixo de árvores, ao redor de fogueiras. Não tem representação física, pois os Bantu o concebe como o incriado, o que representa-lo seria um sacrilégio, uma vez que Ele não tem forma.
No final de todo ritual Nzambi é louvado, pois Nzambi é o princípio e o fim de tudo.
MITOLOGIA IORUBÁ:
A mitologia dos iorubás engloba toda a visão de mundo e as religiões dos iorubás, tanto na África (principalmente na Nigéria e na República do Benin) quanto no Novo Mundo, onde influenciou ou deu nascimento várias religiões, tais como a Santería em Cuba e o Candomblé no Brasil em acréscimo ao transplante das religiões trazidas da terra natal. A mitologia Iorubá é definida por Itans de Ifá.
Mito da criação
Na mitologia iorubá o deus supremo é Olorun, chamado também de Olodumare. Não aceita oferendas, pois tudo o que existe e pode ser ofertado já lhe pertence, na qualidade de criador de tudo o que existe, em todos os nove espaços do Orun.
Olorum criou o mundo, todas as águas e terras e todos os filhos das águas e do seio das terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá criasse o homem.
Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou o homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a criatura se consumiu no próprio fogo. Fez um ser de ar que depois de pronto retornou ao que era, apenas ar. Tentou, ainda, o azeite e o vinho sem êxito.
Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã emergiu indagando-o sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso. Nanã mergulha e retorna da profundeza do rio e lhe entrega lama. Mergulha novamente e lhe traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é flexível, capaz de mover os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida.
Principais orixás
Na mitologia iorubá, Olodumare também chamado de Olorun é o Deus supremo do povo Yoruba, que criou as divindades, chamadas de orixás no Brasil e irunmole na Nigéria, para representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados deuses, são considerados ancestrais divinizados após à morte.
Orixás
Exu, orixá guardião dos templos, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
Ogum, orixá do ferro, guerra, e tecnologia.
Oxóssi, orixá da caça e da fartura.
Logunedé, orixá jovem da caça e da pesca
Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
Ayrà, usa cores brancas, tem profundas ligações com Oxalá.
Xapanã (Obaluaiyê/Omolu), Orixá das doenças epidérmicas e pragas.
Oxumarê, orixá da chuva e do arco-íris.
Ossaim, orixá das ervas medicinais e seus segredos curativos.
Oyá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestade, e do Rio Niger
Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro e amor.
Iemanjá ou Yemanjá, orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de todos os Orixás de origem yorubana.
Nanã, orixá feminino das águas das chuvas, dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Ewá, orixás de origem daomeana.
Yewá, orixá feminino do rio Yewa, senhora da vidência, a virgem caçadora.
Obá, orixá feminino do rio Oba, uma das esposas de Xangô juntamente com Oxum e Iansã.
Axabó, orixá feminino da família de Xangô
Ibeji, orixás gêmeos
Iroko, orixá da árvore sagrada (conhecida como gameleira branca no Brasil).
Egungun, ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna.
Onilé, orixá relacionado ao culto da terra.
OrixaNlá (Oxalá) ou Obatalá, o mais respeitado Orixá, Pai de todos os Orixás e dos seres humanos.
Ifá ou Orunmila-Ifa, orixá da Adivinhação e do destino.
Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
Oranian, orixá filho mais novo de Odudua.
Baiani, orixá também chamado Dadá Ajaká.
Olokun, orixá divindade do mar.
Olossá, orixá dos lagos e lagoas
Oxalufon, orixá velho e sábio.
Oxaguian, orixá jovem e guerreiro.
Orixá Oko, orixá da agricultura.
MITOLOGIA KHOI (Khoikhoi)
Este artigo trata sobre a mitologia dos Khoikhoi um grupo étnico do sul da África.
De acordo com a linguística, não é muito clara a denominação deste grupo; no entanto, é provável que os princípios desta mitologia sejam comuns a todos os povos khoisan.
Personagens mitológicos
O deus supremo dos khoikhoi é Gamab, deus do céu e do destino. Do céu, ele dispara flechas contra os mortais, tirando-lhes a vida.
Tsui (ou Tsui'goab) é o deus da magia, da chuva e do trovão. Gunab é um deus maligno.
Um dos mais famosos heróis dos khoikhoi foi Heitsi-eibib (também conhecido simplesmente como Heitsi), que era a progênie de uma vaca e a relva mágica que ela comeu. Ele era um caçador, feiticeiro e guerreiro lendário, que matou de maneira notável o Ga-gorib (veja abaixo). Ele também era uma figura de vida-morte-renascimento, tendo ele mesmo morrido e ressuscitado em diversas ocasiões; seus cairns funerais são encontrados em muitas localizações na África do Sul. Ele é venerado como um deus da caça.
Ga-gorib era um monstro lendário que sentava-se num buraco profundo no chão e desafiava os passantes a jogar pedras nele. As pedras rebatiam e matavam o passante, que então caia no buraco. Heitsi-eibib distraiu Ga-gorib e acertou embaixo de sua orelha com uma pedra; ela caiu dentro do fosso. Numa versão alternativa, Heitsi-eibib foi perseguido ao redor do buraco até que escorregou e caiu dentro dele. Mais tarde ele acabou escapando e empurrou Ga-gorib no fosso.
Outro monstro é chamado de Hai-uri, uma criatura saltadora com apenas um lado do corpo (uma braço, uma perna, etc). Ele devora seres humanos. Ainda outro monstro éAigamuxa, uma criatura que mora nas dunas cujos olhos estão no peito dos pés e por isso ele precisa levantá-los no ar para ver aonde está indo.
Referências:
Encyclopedia Mythica
African Mythology
Myths, legends, beliefs and tradional stories from Africa
fonte: Wikipedia
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