“A Mãe da Sabedoria”

Saga - “A Mãe da Sabedoria”
Conhecida como “A Deusa Onisciente”, Saga é considerada por alguns autores como um aspecto da deusa Frigga, represetando as memórias do passo. De fato, ela fazia parte da constelação de doze deusas que auxiliava e acompanhava Frigga. Sua genealogia exata é bem desconhecida, tendo sida perdida ou esquecida ao longo dos tempo. Supõe-se que ela tenha pertencido a uma classe de divindades muito antigas, anterior aos Aesir e Vanir, e personificava os registros da passagem do tempo.
Saga era descrita como uma mulher majestosa. Vivia no palácio Sokkvabek, às margens de uma cachoeira, cujas águas frias desapareciam em uma fenda para dentro da terra. Para aquele que a procuravam em busca de inspirarão e sabedoria, ela oferecia a água cristalisna do “rio dos tempos e eventos”, em um cálice de ouro. Era para lá que, diariamente, também ia Odin, para trocar histórias e conhecimentos, e ouvir as canções de Saga sobre os tempos antigos.
Saga e segja significam “história, conto, lenda”. Quando a tradição oral dos antigos começou a ser esquecida por causa das perseguições cristãs, algumas pessoas mais instruídas começaram a transcrever as lendas e criaram, assim, os primeiros relatos escritos ou sagas. Essas histórias não eram novas, mas recebiam detalhes ou nuances diferentes, de acordo com quem as redigia. O contador de história era o sögumadr (saga man) , ou a sögykona (saga woman), respectivamente um homem sábio ou uma mulher sábia.
O aruqétipo de Saga é o das contadoras de histórias, das mulheres idosas e sábias que conhecem fatos e dados do passado e que relembrar e preservam as tradições dos antepassados. Invocar Saga ajuda a compreender e relembrar o passado, descobrir e aprender fatos culturais e históricos das culturas antigas e preservar o legado dos nossos ancestrais.
Saga era reverenciada como a padroeira dos poetas, escritores, historiadores, arqueólogos, antropólogos, contadores de histórias e educadores.Elementos: água, ar.
Animais totêmicos: coruja, salmão.
Cores: transparentes, pátina, prateados, dourados, cinza.
Árvores: antigas, florestas seculares.
Plantas: perenes e sempre-vivas.
Pedras: seixos rolados, madeira petrificada, ágata listada ou com inclusão de musgo, fósseis, estalactites e estalagmites, cristais arquivistas, âmbar, azeviche, ossos.
Metais: ouro, prata, estanho.
Símbolos: cálice, xale prateadi, pente de prata, tranlas, cachoeira, gruta, manuscritos, livros de histórias, mapas antigos, penas de escrever, caneta, palavras (escritas ou faladas), poço, nascente, inconsciente coletivo
Runas: Anguz, Laguz,, Othala, Os, Calc, Erda.
Rituais: para relembrar e reavivar o passado; para preservar, honrar e transmitir o legado dos antepassados; culto dos ancestrais; círculos para ler ou contar histórias.
Palavras-chave: passado, história.
Texto: Mirela Faur " Mistérios Nórdicos"
Conhecida como “A Deusa Onisciente”, Saga é considerada por alguns autores como um aspecto da deusa Frigga, represetando as memórias do passo. De fato, ela fazia parte da constelação de doze deusas que auxiliava e acompanhava Frigga. Sua genealogia exata é bem desconhecida, tendo sida perdida ou esquecida ao longo dos tempo. Supõe-se que ela tenha pertencido a uma classe de divindades muito antigas, anterior aos Aesir e Vanir, e personificava os registros da passagem do tempo.
Saga era descrita como uma mulher majestosa. Vivia no palácio Sokkvabek, às margens de uma cachoeira, cujas águas frias desapareciam em uma fenda para dentro da terra. Para aquele que a procuravam em busca de inspirarão e sabedoria, ela oferecia a água cristalisna do “rio dos tempos e eventos”, em um cálice de ouro. Era para lá que, diariamente, também ia Odin, para trocar histórias e conhecimentos, e ouvir as canções de Saga sobre os tempos antigos.
Saga e segja significam “história, conto, lenda”. Quando a tradição oral dos antigos começou a ser esquecida por causa das perseguições cristãs, algumas pessoas mais instruídas começaram a transcrever as lendas e criaram, assim, os primeiros relatos escritos ou sagas. Essas histórias não eram novas, mas recebiam detalhes ou nuances diferentes, de acordo com quem as redigia. O contador de história era o sögumadr (saga man) , ou a sögykona (saga woman), respectivamente um homem sábio ou uma mulher sábia.
O aruqétipo de Saga é o das contadoras de histórias, das mulheres idosas e sábias que conhecem fatos e dados do passado e que relembrar e preservam as tradições dos antepassados. Invocar Saga ajuda a compreender e relembrar o passado, descobrir e aprender fatos culturais e históricos das culturas antigas e preservar o legado dos nossos ancestrais.
Saga era reverenciada como a padroeira dos poetas, escritores, historiadores, arqueólogos, antropólogos, contadores de histórias e educadores.Elementos: água, ar.
Animais totêmicos: coruja, salmão.
Cores: transparentes, pátina, prateados, dourados, cinza.
Árvores: antigas, florestas seculares.
Plantas: perenes e sempre-vivas.
Pedras: seixos rolados, madeira petrificada, ágata listada ou com inclusão de musgo, fósseis, estalactites e estalagmites, cristais arquivistas, âmbar, azeviche, ossos.
Metais: ouro, prata, estanho.
Símbolos: cálice, xale prateadi, pente de prata, tranlas, cachoeira, gruta, manuscritos, livros de histórias, mapas antigos, penas de escrever, caneta, palavras (escritas ou faladas), poço, nascente, inconsciente coletivo
Runas: Anguz, Laguz,, Othala, Os, Calc, Erda.
Rituais: para relembrar e reavivar o passado; para preservar, honrar e transmitir o legado dos antepassados; culto dos ancestrais; círculos para ler ou contar histórias.
Palavras-chave: passado, história.
Texto: Mirela Faur " Mistérios Nórdicos"


Rind era descrita nas lendas escandinavas como uma linda princesa russa, a quem tinham profetizado a concepção de um filho que, ao se tornar herói, vingaria a morte do eu solar Baldur. Porém, Rind recusava-se a se casar, demonstrando uma glacial indiferença a todos os seus pretendentes. O deus Odin tentou seduzi-la assumindo, primeiro a figura de um soldado, depois, de um hábil artesão, capaz de fazer lindas joias e, por fim, a de um cavalheiro, mas Rind continuava recusando seus avanços. Finalmente, Odin metamorfoseou -se em uma jovem curandeira, que foi aceita como a camareira da princesa quando esta adoeceu (segundo consta, em razão de um feitiço maligno feito pelo próprio Odin). Ao curá-la, Odin revelou quem ele era e conseguiu, finalmente, derreter o coração congelado da princesa, tornando-a mãe de seu filho Vali, o vingador da morte de Baldur, concedendo-lhe também a condição de Deusa.
Na Grécia, comemorava-se Rhea, a Mãe das Montanhas. Rhea era uma antiga deusa de Creta.
Cultuada pelos nativos sami, do extremo norte da escandinávia, Rana Neidda era a personificação do desabrochar da primavera e se manifestava como uma jovem coberta de folhas e flores que conduzia as renas para os lugares ensolarados. Acreditava-se que ela transformava os campos cobertos de neve em pastos verdes, para alimentar as renas e favorecer sua produção. Ela escolhia, principalmente, as colinas voltadas para o Sul, onde apareciam os primeiros brotos. Para obter seus favores, os sami ofereciam-lhe uma roda de fiar ou um fuso coberto de sangue e colocado em seu altar de pedras. O sangue originariamente era menstrual, substituído depois pelo de algum animal sacrificado.
De extrema beleza e talento musical, Ran tinha o dom da sedução, da magia e da transmutação. A forma que mais gostava de assumir era a de uma bela sereia.
Mais tarde, Perséfone tornou-se a Rainha do Inferno. Todas as vezes que os heróis e heroínas da mitologia grega desciam para o reino inferior, Perséfone lá estava para recebê-los e ser sua guia. Nunca estava ausente para ninguém. Nunca havia sinal na porta dizendo que ela fora para casa com a mãe, embora o mito diga que ela fazia isso dois terços do ano ao lado de Hades.
Perséfone é normalmente descrita como uma mulher possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis. Foi por causa deste último que Perséfone se tornou rival de Afrodite, pois ambas disputavam o amor do jovem, mas também outro motivo era porque Afrodite tinha inveja da beleza de Perséfone. Embora Adônis fosse seu amante, o amor que Perséfone sentia por Hades era bem maior. Os dois tinham uma relação calma e amorosa. As brigas eram raras, com exceção de quando Hades se sentiu atraído por uma ninfa chamada Menthe, e Perséfone, tomada de ciúmes, transformou a ninfa numa planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas, ou, em outra versão, na porta de entrada do reino dos mortos.



O reino da Babilônia se desenvolveu ao sul da Mesopotâmia durante 2200 até 538 a. C., quando os persas conquistaram a cidade. Os babilônios eram os herdeiros do grande legado cultural dos antigos sumérios.




