Deusa Nerthus
”A Mãe Terra ”
Segundo o historiador romano Tácito, a principal divindade dos povos nórdicos era a Mãe Terra, conhecida por vários nomes (Erce, Erda, Ertha, Fjorgyn, Jörd, Hlodyn ou Nerthus), de acordo com o lugar de seu culto.
Nerthus era a esposa do seu do Deus do mar Njörd e mãe dos deuses gêmeos "Freyr e Freyja". Seu nome tem vários significados, principalmente o de “força”; sua morada era uma ilha do Mar do Norte, de onde saía anualmente, coberta por véus negros, em uma carruagem puxada por bois, para pacificar a terra. Em seus templos eram proibidos o porte de armas e objetos de ferro. Suas benção eram invocadas durante procissões anuais, quando todas as batalhas eram interrompidas e as pessoas comemoravam a paz e a colheita. Uma vez por ano suas estátuas eram retiradas dos templos e levadas, em carruagens cobertas, para serem lavadas no mar. Acreditava-se que os escravos que as banhavam eram mortos depois, pois “ninguém que visse o rosto da Deusa podia sobreviver”.
Elementos: terra, água.
Animais totêmicos: boi, cavalo.
Cores: verde, marrom, preto.
Árvores: frutíferas.
Plantas: cereais, raízes e tubérculos.
Pedras: peridoto, ágata, turmalina.
Metais: todos.
Datas de celebração: 20/12 (Modranicht, “A Noite da Mãe”).
Símbolos: carruagem, arado, véu, mante verde, ilha sagrada, bosque, procissão, colheita, campos de cultivo, prosperidade, comunidade, herança.
Runas: Raidho, Inguz, Othala, Sta, Erda.
Rituais: para pacificar ambientes e pessoas; para abençoar a terra nos plantios e colheitas.
Palavras-chave: paz.
Texto: Mirela Faur " Mistérios Nórdicos"
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